sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Algumas dicas pra chutar bem nas provas...

Por mais que estudemos, nem sempre saberemos todas as respostas, isso é fato. Mas chutar aleatoriamente também não é uma atitude muito inteligente...

Por isso, quando não tiver certeza da resposta correta, primeiro, sempre confie no seu instinto, olhe com carinho para aquela questão que você não tem ideia porque, mas sabe que é a correta. Quando não ouv
imos nossa intuição, às vezes acontece de errarmos a resposta e, depois na correção ficar bravo porque sabia qual era a certa. Já aconteceu isso contigo?

Outra dica importante, leia com atenção as alternativas mais estúpidas, as que relacionam pão com sabão. Se de 5 você conseguir eliminar 3 alternativas que com certeza não são, suas chances de acerto no chute sobem pra 50%...

Bom, chutar não é o ideal, mas se você precisar utilizar este recurso, fico na torcida para que seja um golaço!!




Ahh pra quem fará o ENEM amanhã: Não esqueçam a garrafinha de água, barrinha de cereal ou chocolate e um bolacha, pois serão 5 horas de prova!

Abraços a todos e boa sorte!

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domingo, 19 de agosto de 2012

Era Vargas parte 1: Governo provisório, pero no mucho...

Os historiadores até hoje debatem se o que houve em 1930 foi um golpe ou revolução, mas fato é que neste ano um gaúcho baixinho muito invocado entrou triunfante no Rio de Janeiro, então capital do país, e mudou para sempre os rumos da política brasileira.

Chegando ao poder, Getúlio Vargas colocou fim a décadas de "república café-com-leite", quando presidentes de São Paulo e Minas Gerais se revezavam na presidência. 1929 é um ano decisivo pra gente entender os porquês dessa transição, pois para a eleição deste ano o paulista Washington Luis deveria indicar um presidente mineiro, mas rompeu com o pacto apoiando outro paulista, Julio Prestes. Assim, revoltada, a elite mineira se une aos estados do Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e da Paraíba, que se sentiam excluídos do poder, e lançam a candidatura de Vargas, tendo como vice o paraibano João Pessoa.

No entanto, como era de costume, as eleições foram as mais fraudulentas possíveis e terminaram com a vitória de Julio Prestes. A coligação derrotada, por sua vez, contesta os resultados e a cena política brasileira fica ainda mais tensa. Tudo isso piora ainda mais quando o vice de Vargas, João Pessoa, foi assassinado e a culpa cai sobre a turma do paulista Julio Prestes. Neste momento de indefinição, Getúlio Vargas marcha sobre a "cidade maravilhosa" com um poderoso exército - para a época, e começa a criar suas raízes no Palácio do Catete, de onde só sairia morto.

Ressentida pela perda de poder e status, São Paulo não aceita a derrota e volta a pegar em armas na Revolução Constitucionalista, em 1932, exigindo uma nova Constituição para o Brasil, além de eleições e limitação do poder de Vargas. Mesmo perdendo nos campos de batalha, os paulistas conseguem parte de suas reivindicações, uma nova Carta Constitucional é promulgada e Getúlio começa a exercer um mandato presidente, a partir de então com duração máxima de 4 anos.

A década de 1930, no entanto, não foi um período de tranquilidade em lugar nenhum. Como reflexos da crise de 1929 (iniciada com a quebra da Bolsa de Valores de Nova Iorque), por toda parte a cena mais comum era a de imensas taxas de desemprego, muitas dificuldades dos governos em pagarem suas dívidas e uma escalada cada vez maior do autoritarismo no mundo. Stalin, Hitler e Mussulini se fortaleciam na Europa, e Vargas acompanha tudo de perto, esperando também a sua oportunidade de se tornar ditador no Brasil.

To be continued...

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Independência... Ou morte?


"Independência ou morte!". Todos nós já ouvimos falar na escola de um heróico 7 de setembro de 1822, quando o valoroso D. Pedro I empunhou sua espada e nos libertou de Portugal. 


Romantismos históricos à parte, é preciso desconstruir alguns mitos, o primeiro deles, em relação a "como" aconteceu esse fato histórico. Segundo aponta a historiografia recente, o real 7 de setembro de 1822 pouco tem a ver com o retratado nesta tela de Pedro Américo (acima). D. Pedro e sua comitiva voltavam de Santos, onde o príncipe regente havia se encontrado com políticos e costurado alianças em favor da ruptura com Portugal. Voltavam ao Rio de Janeiro quando, dizem, uma tremenda dor em sua nobre barriga (talvez tenha abusado dos espetinhos de camarão à beira da praia), obrigou Pedro a fazer um pit stop às margens do riacho Ipiranga.

Neste momento, emissários de José Bonifácio, seu mentor político, e da princesa Leopoldina alcançaram a comitiva para entregar uma mensagem bombástica vinda da Europa, segundo a qual Pedro recebia um ultimato onde perdia todos os poderes de regente e deveria voltar urgente ao seu país. Ao ler, D. Pedro talvez tenha pensado "não quero voltar pra Portugal....". Pense no cenário. Ao invés de belos cavalos, suas montarias eram jumentos, mais apropriados aos desníveis e curvas do caminho; Ao invés de trajes de gala, vestiam algo parecido com guarda-pó; Aliás, até mesmo essa famosa comitiva era bem reduzida, não passando de umas 10 pessoas.

Isso é muito importante: 7 de setembro é apenas uma data simbólica, não havendo um heroico "grito do Ipiranga". Quem na realidade articulou e financiou a separação entre "Brasil" e Portugal foi José Bonifácio de Andrada e Silva, juntamente com os senhores de engenho do nordeste, a quem mais interessava o fim das relações coloniais. Como príncipe regente, D. Pedro vislumbrou no movimento golpista uma possibilidade de assumir o poder por aqui sem precisar se submeter às ordens de seu pai, por isso foi colocado à frente.

Entretanto, isso não desmerece o feito notável que foi a nossa independência. Com apenas 23 anos Dom Pedro precisou assumir a função de regente de um território que mais se parecia com uma bomba relógio, cheio de conflitos prestes a explodir. Em geral, no Brasil não se falava em ruptura com a metrópole, mas sim em manutenção da condição de "Reino Unido de Brasil, Portugal e Algarves", mas devido à truculência do parlamento português que insistia em querer recolonizar o Brasil, a completa separação acabou se tornando inevitável, e o então príncipe se viu na cabeceira do movimento.

Separar o Brasil de Portugal não deve ter sido tão difícil perto da tarefa mais difícil que estava por vir, construir um país do nada, que já nascia falido, controlar uma dezenas de conflitos internos e ainda defender o país de potências estrangeiras. Como diz Laurentino Gomes, tinha tudo pra dar errado! Sem dinheiro e sem exército, a coisa ia de mal a pior...

Com 24 anos, em 1822, o hiperativo, epilético, mulherengo ("demonão", como assinava suas cartas para a amante Marquesa de Santos. A vida pessoal amorosa de D. Pedro rende um post a parte...), autoritário e impulsivo Dom Pedro passou a acumular também a função de imperador, que exerceu de modo tão contraditório que já em 1831 precisou renunciar o trono, pois já não havia mais clima pra ele governar por aqui.

Pessoalmente, Pedro e José Bonifácio tinham um projeto de nação muito progressista para a época, como o fim da escravidão,o que acabou não se concretizando totalmente devido à incapacidade do imperador de se submeter ao parlamento e também aos conflitos de interesses entre as elites brasileiras. Outro ponto interessante da nossa independência é também o fato de que, mesmo com tantos conflitos separatistas pipocando em todas as regiões do país, o Brasil conseguiu manter uma unidade territorial, não se fragmentando como todos os outros países da América espanhola.

Você deve estar se perguntando, neste momento: "então esse 7 de setembro e o grito do ipiranga é uma grande mentira?". Eu te respondo: Mais ou menos. Mais do que nos separar de Portugal, era necessário criar uma nação e construir uma história - heróica - que justificasse este feito. Sem querer complicar muito, é o que a filósofa Marilena Chauí denomina "mito fundador". Como eu disse acima, a história real foi bem diferente daquela romanceada, mas nem por isso menos interessante.. Foi importante ficarmos "independentes" de Portugal? Claro que sim, isso é inegável. Entretanto, como você pode ver, isso foi um processo que pouco tem a ver com a heróica história tradicional tão propagada por professores e pela mídia.

"Independência" também é um termo um tanto questionavel, pois ficamos livres de Portugal, mas ficávamos cada vez mais dependentes dos interesses ingleses, e depois do $$$ dos EUA. Hoje o Brasil é independente? Mas isso já é uma outra história...

Abraços a todos!!!!

Alessandro Santana

ALUNOS DOS 8º ANOS: RESPONDAM NOS COMENTÁRIOS A SEGUINTE PERGUNTA E GANHE UM PONTO EM HISTÓRIA COM O PROFº ALESSANDRO: ESCREVA UMA FRASE EM ATÉ 140 CARACTERES RESPONDENDO À PERGUNTA "O QUE É INDEPENDÊNCIA PARA VOCÊ"? 

MAS ATENÇÃO, TEM QUE CAPRICHAR NA FRASE PRA ELA VALER O PONTO...

PS: NÃO ESQUEÇA DE SE IDENTIFICAR!




segunda-feira, 21 de maio de 2012

Anos 60: A revolução The Beatles

Sem dúvida nenhuma a banda mais influente de todo o século XX é The Beatles. Em cerca de 10 anos de formação, os 4 garotos de Liverpool (Paul McCartney, John Lennon, George Harrison e Ringo Starr) revolucionaram para sempre a música e a sociedade mundial. Bastou apenas 10 anos para que eles se tornassem eternos.

Cada um deles veio de uma realidade e com formações diferentes. Enquanto John vivia na classe média com sua tia, porém com uma vida pessoal extremamente conturbada, Paul vinha de uma família de músicos que, sem sorte no show business, ganhava a vida nas fábricas de Liverpool. Entretanto, tinha um lar relativamente tranquilo e logo cedo já ganhou intimidade com os instrumentos musicais. Paul ensinou John a tocar e eles formaram a parceria de compositores mais bem sucedida da história, equilibrando seus imensos egos e uma genialidade sem tamanho.

Serão as disputas e rivalidades entre os dois que, ao final da banda em 1969/70, foram determinantes para a cisão entre os Beatles.O guitarrista George Harrison e o bateirista Ringo chegariam depois. Assim os "Quarrymen", antiga banda formada por Lennon se transformou em The Beatles.

De todo o século XX, a década de 1960 talvez tenha sido a mais complexa e contraditória, e os Beatles são o retrato desta geração. No comecinho da banda, com seus terninhos alinhados, cabelos arrumados e suas poses de bons moços, por onde passavam arrastavam milhares de fãs com um ritmo que fez sacudir até a sisuda rainha da Inglaterra com o Twist and shout. Já estavam revolucionando o rock. Neste momento refletem a sociedade eufórica do pós 2ª guerra mundial, e suas músicas tem maior tendência a temas românticos, como And I love her, Ticket to ride, All my loving, I will, Till there was you, Please please me, I'll follow the sun, entre outras.

Tem início a "Beetlemania", e uma nova noção de cultura de massa.

No decorrer da década o mundo começa a entrar numa fase em tanto estranha, pois acentuam-se crises sociais, ditaduras são impostas em diversos países, a Guerra fria começa se aquecer colocando o mundo sobre o risco de uma guerra nuclear e tem início a Guerra do Vietnã. Neste momento suas músicas também ganham em complexidade e introspecção. São deste tempo canções como Help, Yesterday (a música mais regravada de todos os tempos), Getting Better, Blackbird (um das minhas favoritas, de Paul McCartney) e A day in life (clássico de John Lennon). Também nesta época os quatros começam a se cansar profundamente da correria frenética da beatlemania, de fazer shows e cansam uns da cara dos outros. Já estavam no auge e tinham ido muito além de qualquer outra banda de música, tinham reinventado o rock.

É aí que o rock cede espaço e a droga entra em cena. Inicialmente os fabfour se viciaram em drogas mais leves como a maconha, mas depois vieram cocaína, heroina e LSD, e as rivalidades individuais ficam ainda mais afloradas. Agora os Beatles não fazem mais shows, apenas gravam em estudios. O romantismo deixa de ser tema e as músicas ficam cada vez mais psicodélicas e falando de solidão, em grande parte como influência dos intorpecentes. Mas nem por isso ficam menos geniais.

São desta época os clássicos Yellow submarine, Sgt Pepper's lonelly hearts club band, Lucy in the sky with diamonds, Hello goodbye e Magical mystery tour.

 Buscando inspiração em suas origens, Lennon e McCartney escrevem letras inesquecíveis. Lembrando dos campos de morango silvestre próximos da casa de sua tia Mimi, Lennon escreve Strawberry fields forever, marcada por um compaço totalmente diferenciado. A letra diz "nada é real e não há nada com o que se preocupar", exprimindo as dores dos tempo antigos de John. McCartney, por sua vez, compõe Penny lane, reinventando o cotidiano de uma alameda de mesmo nome que ficava bem próxima da sua casa, num bairro operário de Liverpool.

Já estamos chegando a 1968 e a tensão toma conta da sociedade. Com a guinada na Guerra do Vietnã e o aumento do número de soldados americanos mortos, a sociedade americana sai às ruas clamando pelo fim do conflito (que ela apoiou no início). No mundo inteiro jovens saem às ruas lutando por liberdade, em Praga (República Tcheca), em Paris, aqui no Brasil... Na contramão de tantos conflitos, ganham força os movimentos hippies, buscando outra realidade dentro de suas sociedades alternativas. É a era do "paz e amor".

Internamente as relações entre os beatles azedam ainda mais e o distanciamento entre eles se torna um verdadeiro muro de Berlim. George Harrison viaja à Índia procurar paz e meditação com os gurus do hinduísmo e John Lennon se engaija em diversos movimentos sociais. Paul se afasta e Ringo vive sua vida de playboy, consumindo sua fortuna com carros e mulheres. Todos consumindo enormes quantidades de maconha e LSD... Brigas de ego apimentam ainda mais a relação e o clima no estudio fica ainda mais pesado.

Mesmo acessos os pavis, as quatro dinamites continuam produzindo clássico atrás de clássico, revolucionando o rock n' roll, os comportamentos sociais e demarcando para sempre seus lugares na história. 1968 é o ano do clássico Yellow submarine, uma das canções mais conhecidas da banda, além da belíssima All you need is love, a canção oficial do natal deste ano, pedindo paz ao mundo mesmo com eles próprios em guerra declarada.

1968 também é o ano do antológico album The Beatles, ou simplesmente Álbum Branco (white album), pra mim o melhor de todos. Helter Skelter e Revolution fazem o mundo sacurdir com fantásticos acordes de guitarra, também com arrepiante While my guitar gently weeps (enquanto minha guitarra gentilmente chora) de Geroge Harrison. Neste momento em que escrevo, ouço este álbum com uma certeza: a de que nasci na época errada.

1969 chega ainda mais turbulento, com o aumento dos protestos ao redor do mundo e consequentemente da repressão dos governos. John Lennon e sua nova esposa Yoko Ono são os mais engajados, com suas roupas largas, cabelos desgrenados, barbas por fazer e óculos redondos. Morando nos EUA, os dois viram figuras carimbadas nas manifestações de rua em Nova Iorque e no Central Park. 1969 chega também com uma certeza, a do fim iminente dos Beatles. A relação entre os 4 maiores astros de rock da Terra estava insustentável.

Ainda assim, não poderiam encerrar a trajetória tão brilhante da banda sem um disco tão fantástico como. Não sei de quem foi a ideia dos Beatles tirarem a foto para o álbum Abbey Road atravessando a faixa próxima à gravadora, mas foi uma ideia de iluminação ímpar. Realmente fantástica! Uma das fotos mais emblemáticas e copiadas de toda história...


Come together de Lennon, Something e Here comes the sun de Harrison e o rock progressivo psicodélico She came in through the bathroom window (ela entrou pela janela do banheiro), de Paul McCartney, dão o tom do disco. Em 1970 ainda foi lançado o album Let it be, com a música-título composta por McCartney, também se tornando uma das mais famosas da banda.

Por fim, como se pode observar na imagem ao lado, o próprio visual dos Beatles sofreu grandes modificações ao longo dos anos, conforme vão amadurecendo e mudando com a própria sociedade, desde os bons moços do início dos anos 60 até os psicodélicos loucos revolucionários de cabelos desgrenhados do fim da década.

Não sou fan de filmes musicais, mas recentemente assisti um realmente muito bom, e que recomendo todos: "Across the Universe". Com trilha sonora toda baseada em canções dos Beatles, o filme se passa no auge dos anos mais loucos do século XX. Permeando os bairros operários ingleses onde a luta de classes fica ainda mais evidente e a realidade psicodélica de Nova Iorque, retrata com grande realismo uma juventude que tenta mudar o mundo através de passeatas e movimentos guerrilheiros, mas que também procura refúgio para as dores do mundo em uma variedade de drogas cada vez maior. Sem apologias, é nítido como as pessoas se autodestroem na mesma medida em que megulham cada vez mais fundo num caminho sem volta. Se assemelha muito a um outro musical também muito bom, Hair, que ambientado nos movimentos hippies conta as histórias de um  americano alistado para a guerra do Vietnã que acabou aderindo à sociedade alternativa e a de um hippie que por engano acabou indo para o conflito, e enlouquecendo.

Bom, impossível falar tudo sobre os Beatles em tão poucas linhas. Cantores e bandas vem e vão, se sucedem nos topos das paradas de sucesso até sumirem para sempre. Pouquíssimos, entretanto, se tornam eternos. The Beatles é um desses.

Abraços!!!

Alessandro Santana





 


quarta-feira, 2 de maio de 2012

The Avengers - Os Vingadores

Este fim de semana fui com meu afilhado assistir este que já está sendo classificado como um dos melhores do ano. E não por acaso, pois o filme é sensacional! Cheio de ação e efeitos especiais do começo ao fim, o bom humor dos personagens e as tiradas de Tony Stark (homem de ferro) são realmente ótimas.

Impossível não rachar de rir com a surra que Hulk dá no "deus" Loki...

Não, não vou te contar a história do filme! Isso seria muito chato, prefiro te deixar com vontade de assistir.... heheh

Entretanto, historiador não consegue somente assistir um filme e ficar de boa, tem que analisar. Neste contexto de crise financeira, com os EUA cada vez mais próximo de perder seu status de "superporência", é clara a intenção de convocar uma legião de super heróis pra levantar a moral do povo americano, de lembra-los que são eles quem sempre salvam o mundo. Isto percebemos nitidamente na cena em que Capitão América se coloca como guardião da liberdade e enfrenta o vilão Loki na Alemanha, além de ser o próprio Capitão que conduz a resistência quando os alienígenas invadem Manhatan (isso mesmo, com tantos lugares no mundo pra invadir, os ETs ainda insistem em pousar em Nova Iorque...).


Isso sem contar que se exibe uma infinidade de recursos tecnológicos exatamente no momento que a NASA teve que paralisar seu programa espacial devido à crise financeira. Assim, os astronautas americanos estão pegando carona com os russos para chegar até a estação espacial ... Os EUA me divertem!!

Bom, mas vale a dica. Pra quem gosta de ação e curte histórias em quadrinhos, é o filme perfeito. 


Abração!!


Alessandro Santana

Galera do Palmyra Sant'Anna!!

Galerinha da EMEF Palmyra Sant'Anna, a partir de agora vocês fazem parte da minha história e eu terei alguma participação na de vocês. Espero que esta história seja rica de bons momentos e de muito aprendizado para todos nós.

Vocês podem contar comigo para absolutamente tudo em que eu puder ajudar, também em qualquer revolução que queiram iniciar! rsrs

Neste blog sempre escrevo sobre assuntos que acho interessante, como filmes e crônicas, além de coisas que podem complementar o que trabalharmos na escola. Ahhh... qualquer dúvida que por acaso vocês tiverem (mesmo não relacionada à matéria), pode mandar por aqui que na medida do possível eu respondo. Já deixa salvo nos favoritos, pra ficar mais fácil de acessar... hehe

Agora uma sugestão: pode fuçar este blog o quanto quiser, sinta-se à vontade e aproveite para estimular sua curiosidade. História é isso, história é tudo, história está em todo lugar!!

PS: Adoro ler comentários sobre os textos!!

Abração!!

Alessandro Santana

sexta-feira, 23 de março de 2012

Lançamento: Dia D: O amanhecer de heróis


Em uma livraria bem pertinho de você...


Lançamento
Março - 2012

 Páginas: 248
Formato: 17x24 cm
Preço: 65,00

ISBN 978-85-7680-158-0
EAN 978-85-7680-158-0

Tradução: Ricardo Souza

DIA D
O AMANHECER DE HERÓIS

O Heróico Desembarque das
 Tropas Aliadas na Normandia

Este é o lançamento da M.Books no mês de Março. Fartamente ilustrado conta a história da invasão da Normandia pelos aliados, na Segunda Guerra Mundial: o maior e mais meticulosamente planejado movimento estratégico da história das guerras.

Ao amanhecer de 6 de junho, milhares de soldados aliados – americanos, britânicos, canadenses, poloneses e franceses livres – desembarcaram nas praias da Normandia e investiram contra as defesas alemãs da Muralha do Atlântico. À meia-noite daquele dia, mais de 150.000 soldados já estavam seguros em terra. O longo avanço rumo a Berlim, para a derrota final do Terceiro Reich, havia começado.

Joseph Stalin, o líder soviético durante a Segunda Guerra Mundial, ao falar sobre o desembarque dos Aliados na Normandia em 6 de junho de 1944, disse que “a história da guerra não conhece um empreendimento comparável a este em amplitude de concepção, grandeza de escala e domínio de execução”. De fato, os desembarques do Dia D fizeram parte da maior invasão marítima da história.
 
 
SOBRE O AUTOR

Nigel Cawthorne - Autor e colaborador em aproximadamente 60 livros, em diversas áreas, incluindo história, política, artes, música, engenharia, moda, ciências e esportes. Tem colaborado e escrito muitos artigos para mais de 150 jornais e revistas da Inglaterra e dos Estados Unidos. Participa regularmente de programas de rádio e televisão sobre os temas que domina e escreve. Seus livros de história têm sido traduzidos para várias línguas e publicados em diversos países de todo o mundo.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Meia Noite em Paris...



Se você pudesse voltar no tempo e vistar algum tempo histórico diferente, pra onde e em qual época iria? São tantas opções que minha cabeça de historiador viajou de forma mágica durante cerca de 2 horas, enquanto assistia o filme "Meia noite em Paris", dirigido por Wood Allen.

Indicado para o Oscar de melhor filme em 2012 - vencido por "O artista", este filme propõe uma fascinante viagem não apenas pela Paris dos dias de hoje, mas principalmente pela efeverscência cultural da belle epoque do século XIX e dos anos 1920, quando nos bares e cabarés se poderia encontrar figuras como Pablo Picasso, Ernest Hamingway, Salvador Dali, T.S. Eliot e vários outros artistas e intelectuais que demarcaram para sempre seu lugar na história. É um exercício de imaginação.



Com uma trilha sonora leve e refinada, acompanhamos o conflito do escritor Gil (Owen Wilson), entre uma realidade infeliz ao lado da noiva, dos amigos pedantes que ela tem e sua família ricamente arrogante, e uma outra, ao mesmo tempo louca, improvável e real, junto com seus ídolos do passado, numa realidade há muito perdida. Com a badalada da meia-noite, para ser transportado para essa realidade, basta entrar em um carro antigo que o leva a um tempo-espaço mágico, na companhia de algumas das pessoas mais incríveis que já pisaram nesta Terra. Os figurinos e a fotografia também são excepcionais, realmente fantásticos, mostrando o contraste entre 3 épocas muito distintas.

Wood Allen também é muito feliz ao deixar no ar, inicialmente, uma imensa interrogação se aquilo vivenciado por Gil é uma alicinação de alguém que exagerou nos vinhos ou a fuga de um nostálgico dos problemas da sociedade atual, mas depois deixando claro que tudo é possível para aquele que imagina. O personagem de Gil é um "Don Quixote" recriado nos tempos modernos.

Outra questão levantada pelo filme é a ideia de que épocas passadas foram melhores e mais ricas que a atual. Gil anda pelas ruas parisienses de 2012 pensando em como eram no início do século. Entretanto, quando conhece e se apaixona por Adriana, ex-amante de Pablo Picasso e Ernest Hamingway, vivente dos anos 20, percebe que o grande sonho da garota era conhecer a Paris do século XIX, no início da época de ouro da cidade. Quando embarcam numa carruagem e e chegam a esta época, percebem que os artista de lá se miram e sonham com a Renascença, nos séculos XV e XVI.

Eu também sou assim, principalmente em relação a músicas. Sou fascinado por bandas antigas com músicas eternizadas, como Beatles, Pink Floyd, Scorpions, Legião Urbana, etc. Salvo pouquíssimas excessões, não há parâmetros para comparações entre gênios consolidados do passado e artistas em ascenção hoje. Em termos de rock nacional, por exemplo, o bom de hoje já era bom há décadas atrás, como Paralamas, Skank, Engenheiros do Hawaii, etc.

Pra finalizar, este filme deixou em mim a sensação de que tudo é possível dentro da minha imaginação, e me vi transportado assim como o escritor Gil, não apenas para a Paris dos anos 90, mas para Grécia e Roma da antiguidade, para o Egito dos faraós, para o império Inca no auge do seu poder... E você, pra onde iria?

Abraço!!!

Alessandro Santana

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

O que a ficção de X-men e Harry Potter tem a ver com a história...

Pra um observador dos anos 1960, os EUA terem um presidente negro poderia ser uma expectativa de um futuro muito distante e até impossível, pois chegavam ao auge as disputas raciais e pela primeira vez na história praticamente toda comunidade negra estava realmente mobilizada em torno de seus direitos. Esta luta, no entanto, era travada por caminhos e ideologias diferentes. Enquanto Martin Luther King pregava o diálogo e a saída pacífica com seu "I have a dream", o líder dos "Panteras negras" Malcolm X organizava uma poderosa milícia que, por meio de ações mais radicais, buscava direitos e liberdade para a população afro-americana.


Situação semelhante encontramos nos HQs e na trilogia de filmes X-men, relativa à comunidade "mutante". Enquanto todo o restante da humanidade os coloca como inimigos e tenta a todo custo eliminar as características que os fazem ser diferentes (qualquer semelhança com as leis de branqueamento e eugenia dos séculos XIX e XX não são mera coincidência), surgem 2 líderes que polarizam a resistência e a luta do povo mutante por vias distintas: Enquanto o pacifista Charles Xavier prega a tolerância e o diálogo entre Homo Sapiens e X-men, Erik Lehnsherr, conhecido por seu poder como Magneto, lidera o radicalismo como única saída diante do fracasso das negociações pacíficas, e da falta de credibilidade da humanidade.

Na realidade, esta reflexão pode ainda ser mais profunda. Tanto Xavier como Luther King tiveram infância e adolescência relativamente tranquilas, com boa situação financeira. Malcolm X e Magneto, por outro lado, vivenciaram desde cedo algo do pior que a vida pode oferecer, sejam elas tragédias familiares da vida real ou a passagem pelos campos de extermínio nazista do personagem fictício.

Um outro paralelo curioso entre ficção e realidade que pode ser traçado por algum cinéfilo ou qualquer outro observador mais atento é a semelhança entre o líder alemão Adolf Hitler e Lord Voldemort, o pior bruxo das trevas de todos os tempos na saga Harry Potter. Hitler absorveu as teorias eugenistas e de purificação racial em vigor na Europa desde o século XIX e as elevou à categoria de extermínio de "raças" humanas consideradas inferiores, pois esta seria a solução final para erradicar para sempre qualquer possibilidade de contágio delas com a raça ariana.

De forma semelhante agiu o vilão do mundo criado pela inglesa J. K. Rowling, que pregava o domínio completo do mundo pelos bruxos de sangue puro sobre os "trouxas" (não bruxos), iniciando uma grande guerra para atingir tal objetivo. Se Hitler tinha a SS e Gestapo para atuarem a seu favor, Voldemort tinha como trunfo os "Comensais da morte"...

Da mesma maneira que Hitler não era alemão, mas austríaco, e se recusou a lutar na guerra por seu país natal, depois assumindo o poder da Alemanha, o "Lord das trevas" abandonou seu nome de batismo, Tom Riddle e com ele sua metade completamente humana, para defender a nova ordem da raça de bruxos purificada.

Posso estar completamente equivocado, mas são paralelos curiosos que percebo entre o que é história e o que é ficção, sendo alguém completamente apaixonado por cinema e história. Há outras associações possíveis, basta deixar sua criatividade trabalhar livremente... O que mais eu poderia dizer, tudo é História!

Abraço!!

Alessandro Santana   

2012: O ano do fim do mundo... pra alguns.


Pouco depois da morte de Jesus Cristo, os apóstolos gritavam no deserto que logo o Messias voltaria para fazer o grande julgamento da humanidade. Com o tempo o tom imediatista foi deixado de lado e as previsões  estendidas a um tempo futuro, ainda incerto. No ano 1000, devido a um trecho da bíblia que "previa" a libertação de Satanás (gatinho da bruxa do 71 rsrsrs) após 1000 anos, houve comoção geral e um grande medo em torno da vinda do Anticristo. E o mundo não acabou...

Mais recentemente, todos se lembram dos anos 2000 / 2001 e a virada do 3º milênio, quando as teorias do apocalipse voltaram com força total, e muitos inclusive chegaram a se suicidar de medo... pra eles não tenho dúvida que o mundo acabou. Hoje a paranóia é em torno da data 21 de dezembro de 2012 e o possível fim do mundo.

 Resumindo, profecias apocalípticas sempre estiveram presentes ao longo da história, e o que une as une, sejam as medievais ou recentes, é uma visão muito limitada da realidade e uma imensa falta de capacidade de interpretação de textos, que leva a fundamentalismos religiosos e atitudes extremamente imbecis.


De fato os Maias foram o povo mais desenvolvido do continente americano antes e depois da chegada do europeu, no século XV, com imensos conhecimentos tanto em engenharia, matemática, astronomia, medicina, etc. Possuíam um calendário lunar, utilizado para marcação das estações do ano e épocas de colheita e outro com precisamente 365 dias. Eles habitaram regiões no norte da América Central e sul do México, locais extremamente frágeis geologicamente, o que causa com relativa frequência tremores de terra, furacões, tornados e tufões, e já há muitos séculos conseguiam se antecipar a estas catástrofes apenas com conhecimento e observação dos astros e da natureza, o que hoje os cientistas fazem com grandes equipamentos tecnológicos.

Desta forma, os Maias compreendiam a vida da Terra e deles próprios a partir de ciclos, e o ano 5.125 (5.125 anos e 36 dias) de seu calendário marcaria uma transição de Eras particularmente turbulentas. Segundo adaptações do calendário Maia para o nosso, esta data seria 21/12/2012, e isso bastou para que a imaginação de uns e a ingenuidade de outros fosse à velocidade máxima.

Perceba, em nenhum momento se pronuncia na sociedade Maia a expressão "fim do mundo", tampouco a ideia de um "juízo final". Isso fica a cargo do cinema de Hollywood e do mercado editorial, com romances explorando cada ponto da imaginação popular. Portanto, fique tranquilo, não sabemos o dia de amanhã e a menos que aconteça alguma tragédia, você verá o ano 2013 e ainda dará muita risada de todo esse povo com medo do apocalipse, assim como já rimos dos que acreditavam no fim do mundo em 2000.

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Abraço!!

Alessandro Santana

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Concurso de bolsas ENEM / 2012


Se você ainda pensa que, porque é de escola pública ou não tem dinheiro, não pode fazer uma faculdade, pode tirar isso da cabeça! Há muitas possibilidades de bolsa pelo ENEM, mas é preciso estar preparado, e por isso é tão importante fazer um cursinho de qualidade. Ligue agora mesmo e agende sua participação no nosso concurso de bolsas / 2012, e venha estudar com a gente!!

Abraços!!

Alessandro Santana

sábado, 11 de fevereiro de 2012

2012 e a crise financeira mundial...

Em 2008, o mundo foi arrastado para uma séria crise econômica, a maior desde a grande quebra da bolsa de valores de Nova Iorque, em 1929. As razões para que ela acontecesse com tamanha intensidade são muitas, mas passam principalmente pela irresponsabilidade da governos e mega investidores, e pela falência do sistema econômico neoliberal.

Ainda tenho um exemplar da revista "Exame" de 2007, quando especialistas debatiam se as oscilações do mercado fincanceiro na época eram um mero ajuste técnico, já que nunca antes na história tinha-se ganhado tanto dinheiro com o mercado financeiro, ou o prenúncio de uma tempestade... E a tempestade veio no ano seguinte, avassaladora, promovendo quebras de bancos, empresas e Estados, espalhando o desemprego e a insegurança.

Não é por acaso que os maiores atingidos foram os mais ricos, e por tabela quem deles dependiam. Tudo estourou junto com a bolha imobiliária nos EUA e a globalização acelerou sua disseminação  por todo planeta. Em meio ao caos, Barack Obama surgiu para os americanos como um líder com possibilidade de  implantar as reformas sociais que o país tanto necessita, além de combater o desemprego recorde que assolava a população.

Passados 4 anos, pouco foi realmente feito. A economia americana, antes estagnada, hoje se recupera a passos lentos, em parte devido aos esforços de Obama em reforçar acordos comerciais com países que sofreram menos os efeitos da crise, como o Brasil e outra lideranças do bloco dos "emergentes". Entretanto, o maior trunfo do presidente, e que possivelmente tenha sido seu passaporte para a reeleição, foi a morte do terrorista Osama Bin Laden, colocando fim a 10 anos de "busca" ao homem que arquitetou os atentados de 11 de setembro de 2001.

Ao observador externo, a União Européia parece uma maravilha , com suas riquezas cultural e financeira, além da unidade política e econômica . Entretanto, o que se vê dentro do bloco é uma situação muito diferente, com imensas desigualdades sociais, financeiras e políticas. O Euro, moeda criada para circular em todo bloco e para num futuro muito próximo substituir o dolar como "moeda oficial" das transações internacionais, rapidamente se tornou super valorizada e custosa para economias de menor porte que a adotaram substituindo suas moedas nacionais. Isto foi um dos fatores (além do próprio mal uso do dinheiro público) que causou grande endividamento destes países que, para manter a inflação sob controle e potencializar os lucros, precisavam fazer inúmeras manobras financeiras e contrair empréstimos de bancos internacionais como o BCE (Banco Central Europeu) e o FMI (Fundo Monetário Internacional).


Foi exatamente isto que aconteceu com maior intensidade com Grécia, Irlanda, Portugal, Espanha e Itália, países que adquiriram altas dívidas nos últimos anos para manter a máquina do Estado em funcionamento, e ficaram à beira da falência quando a crise se mostrou muito mais que um mero "ajuste técnico". Ou seja, o Estado gastou muito e mal, os bancos e investidores se enriqueceram com investimentos de altíssimo risco e, quando a fonte de dinheiro secou, quem acabou ficando com a conta foi mesmo o povo, com os famosos pacotes de "medidas de austeridade".


Apesar da União Européia ser composta por dezenas de países, é nítida a liderança política e econômica de Inglaterra, Alemanha e França, que para liberar empréstimos e autorizar a pernamência das nações em crise no bloco, impõe sérias restrições econômicas, que são respondidas com violentos cortes de investimentos fundamentais como educação e saúde, gerando insatisfação e ira entre a população. Na Grécia, por exemplo, violentas manifestações continuam acontecendo, com feroz repressão da polícia e do governo. Greves gerais  e enfrentamentos entre manifestantes e policiais na Grécia são uma constante nos noticiarios de hoje em dia, como se pode verificar nas fotos ao lado. Também na Itália o mafioso Silvio Berlusconi, metido em todo tipo de escândalo sexual, foi substituído pelo administrador Mario Monti, conhecido por sua eficiência em cortar custos onde for necessário.

Neste ponto cabe uma reflexão: para salvar bancos e empresas no começo da crise, os governos injetaram bilhões de dólares do dinheiro público na economia. Agora com estes mesmos governos em crise e quase falidos, de onde virá o dinheiro para socorro? É claro que já sabemos a resposta, é sempre o povo que acaba pagando com alta dos impostos 

Ironicamente, com os altos índices de desemprego no continente, o Brasil surge como um dos principais destinos de europeus afim de fazer seu "pé de meia", revertendo o fluxo migratório que dominou praticamente todo século XX. Se em 2008 os jornais noticiavam que brasileiros estavam sendo sumariamente barrados nos aeroportos espanhóis, agora são eles que precisam cumprir uma série de exigências para entrar no nosso país. Não é vingança, mas um sinal de novos ares na economia mundial.

Aqui entramos num outro ponto fundamental para entendermos a dinâmica  geopolítica do mundo atual, onde alguns países, antes considerados "3º mundo", despontam como futuras potências e conquistam cada vez mais influência nas decisões globais. Mas isso já é assunto do próximo post...

Espero que esse breve resumo de tema tão extenso e complexo tenha contribuído para uma maior assimilação deste tema, e me coloco à disposição para qualquer dúvida.

Abraço a todos!!

Alessandro Santana