Iniciando com um trecho de discurso do então Primeiro-Ministro britânico Winston Churchill, este clássico do metal faz referência às épicas e dramáticas batalhas aéreas da segunda guerra mundial entre a RAF (Royal Air Force) inglesa e a temida Luftwaffe, a força aérea nazista.
Quando em 1 de setembro de 1939 a Alemanha assombrou o mundo demolindo a Polônia, tinha início de fato a segunda guerra mundial, ou como analisa o historiador Eric Hobsbawn em "A era dos extremos", a segunda etapa de uma única grande guerra iniciada em 1918. Depois da Polônia, Noruega, Suécia, Dinamarca, Holanda e demais países baixos, Tchecoslováquia, Bélgica e França já estavam tomadas. Exceto os países fascistas aliados, em 1941 toda a Europa ocidental já estava tomada, e a crença alemã era de que a vitória estava próxima. No entanto, faltava derrotar a Inglaterra.
Então Hitler voltou seu foco para a ilha da Grã Bretanha, e lá o golpe do machado foi pesado. Londres e outras cidades cidades estratégicas foram duramente bombardeadas, aviões eram destruídos antes mesmo de levantarem voo e, aqueles que subiam travavam batalhas épicas nos céus britânicos. Se a Alemanha vencesse, com a União Sovietica neutralizada e os EUA sem ainda oficialmente tomar partido na guerra, a vitória nazista seria praticamente inevitável. Churchill conclamava o povo a lutar com "sangue, suor e lágrimas". Estava em curso da "operação leão-marinho" nazista.
Entretanto, Hitler não contava com a tenacidade da Inglaterra e as batalhas se estenderam mais do que ele previra. Então redirecionou o foco para a "operação barbarossa", a invasão da União Soviética. Em peso, os alemães se reagruparam e marcharam para o leste, pois achavam que vencendo a Rússia os britânicos ficariam isolados na Europa e seriam forçados a assinar a rendição. Mais uma vez Hitler tinha plena confiança na vitória, que mais uma vez ficou por um fio, sendo, após sucessivas vitórias, finalmente derrotado na dramática batalha de Stalingrado. Veja mais sobre essa batalha no link http://tudoehistoriasjc.blogspot.com.br/2011/01/dia-d-stalingrado-e-memoria-da-2-guerra.html
O erro estratégico de Hitler foi que, através de um pacto de não agressão assinado antes da guerra, Stalin (ditador da União Sovietica) estava acompanhando de camarote o desenrolar da guerra, e dificilmente iria atacar a Alemanha. No entanto, abrandando os ataques à Inglaterra, deu a eles a oportunidade de se reestruturar tanto psicologicamente quanto militarmente, passando a lançar pesados bombardeios a Berlim.
Com a derrota na União Soviética e os britânicos bombardeando sem dó, a Alemanha se viu atacada nos fronts leste e oeste, e a situação só piorou quando em 6 de junho de 1944 tropas americanas, inglesas e canadenses realizaram uma complexa operação de guerra, o "Dia D", expulsando os nazistas da França e abrindo mais uma frente de ataque.
A partir de então, até o fim da guerra em 1945, a Alemanha apenas recuou e agonizou até sua derrota definitiva.
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